quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Eu não sou ruim assim...

Eu não sou ruim assim.
Não é possível que seja.
Lamento lhe decepcionar.
Não sou tão ruim assim.
Não esperasse de mim
o que eu não poderia lhe dar,
atenção, bom humor constante,
sou humana, também hei de chorar,
irritar, argumentar,
perdoar ou não perdoar,
dormir e acordar...

Jenny Faulstich
(13/01/2010)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Insinuações

Você pelo menos conhece uma forma,
eu não tenho pra onde correr.
Do que não faço,
você cria histórias
e eu só queria estar com você.
Mas parece que prefere não estar,
me empurra constante
em direção ao que imagina
e cá estou de novo sozinha a sofrer.
Esse tipo de versos que gostaria que eu trocasse?
Agora estão aí, fique a vontade!

Jenny Faulstich
13/01/2010

Coração de Pedra IX (Monstra)

Tanto me julgam
me falam pelas costas,
acreditam que não choro
por dizer não amar.
Amo tanto quanto vivo
e acho melhor não divulgar.
Sequer troco versos de um coração de pedra
pois esses se dão sem nada esperar.



Jenny Faulstich
(13/01/2010)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Cospe grosso



Jenny Faulstich
(12/06/2009)

Fotografia

Imagem que nada diz
ilusão adquirida
quando se imagina
o que por ela seria dita.

Jenny Faulstich
(05/10/2008)

Composição

Arte azul
compondo um painel
de vozes ecoando
em movimentos insensatos
harmonia que independe
lógica, prosa ou cordel
desenrola tão clara
ao som de um pincel
felicidade sem igual
confundindo a realidade
nada melhor
do que sentir arte!

Jenny Faulstich
(26/05/2009)

Uma chance de falar

Você diz adeus e sai.
A chuva chega violenta
e diz muito mais
do que eu humildemente gostaria.
E o que eu tenho pra falar
fica pelo vazio a me silenciar.
Sem uma chance de falar
caio feito a chuva
que há de lavar
pobres almas que não sabem amar.

Jenny Faulstich
(12/01/2010)

Antes que eu enlouqueça

Antes que eu enlouqueça
relato uma ausência,
como ouso não amar
com tão pouco tempo
nessa vida a delirar.
Ingrato castigo
do oposto espelhar,
a luz que vai
há de voltar.

Jenny Faulstich
(26/05/2009)

domingo, 3 de janeiro de 2010

Malditas regras

Prazo para sentir...
Intensidade?! Medidas?!
Prazo para sorrir,
para chorar, afastar,
prazo até para morrer!
Negar culpas, fracassos.
Admitir que não somos um quadro, estático,
não temos roteiro, fato.
Somos sentimentos e atos,
não há regras, não há cálculos,
a não ser seguir e deixar a vida,
tudo vale cada ferida,
as situações desconhecidas,
as palavras compreendidas.
Generalize o mundo, a vida,
e aí estará, um ser egoísta.

Jenny Faulstich
(03/01/2010)