sexta-feira, 28 de março de 2008

Paixão e Fúria

Paixão furiosa...
Paixão, canção, tesão...
Eu não valho nada,
você, menos ainda.
Você não vale nada,
eu, menos ainda.
Tão bem combinamos!
E não importa se o tempo passa,
a fúria nos atravessa,
repulsa e aproxima,
feras famintas
de paixão, canção, tesão...
Pele, desejo e imaginação...
Sem que eu chame vem até mim.
Tentação! Que invade meu corpo!
Ofegante. Delícia. Satisfação...
Estampada na sua cara.
Mesmo que não queira leva meu cheiro.
Maldita sua boca que nunca despede
esperando a volta.
Paixão furiosa...

Jenny Faulstich
(25/03/2008)

quinta-feira, 20 de março de 2008

segunda-feira, 17 de março de 2008

Relativo

'Viver' é uma história engraçada.
Esse sono não me larga
e na hora de vir,
me deixa desamparada.
Entre encontros e desencontros,
qual mais difícil esquecer?
Relativo, mas queria entender,
porque acabo por rir de mim,
enquanto só me vejo a sofrer.

Jenny Faulstich
(17/03/2008)

Perdi

Perdi mais uma vez...
Perdi mais uma vez um coração.
Perdi mais uma vez meu coração.
Perdi o que nunca ganhei.
Perdi ao esperar ao menos um talvez.
Perdi sem nenhuma chance dada.
Perdi! Me perdi!
Quando então serei achada?

Jenny Faulstich
(17/03/2008)

O que faço melhor

Sorrir e chorar é o que faço melhor.
Sorrir e chorar não faz de ninguém menor.
Sorrir e chorar por si só
é princípio da vida,
arte assimétrica esculpida em dó,
em ré, em mi, em toda escala de sol,
com todo o calor do sol
e toda esperança do mundo
para a vida ser cada vez melhor
em todos os ritmos,
nesse mundo de tamanho absurdo...
Absurdo de sorrir e chorar...
Sorrir e chorar, que é o que faço melhor.
Sorrir e chorar, que não faz de ninguém menor.

Jenny Faulstich
* aos queridos amigos Robson Carlos e Edson Miranda (Edinho)

quinta-feira, 6 de março de 2008

Realidade a Varejo I

Um abraço pelo menos de vez em quando...
Encantos e enganos,
a incerteza de uma próxima vez.
Medos e uma inocência desconfiada.
Nada melhor do que um dia após o outro.
O meu coração está a prova.
O que eu sinto?
O que querem dizer meus sonhos?
Até onde vai minha imaginação?
Hum, longe, longe aqui tão pertinho.
O dia-a-dia renova o meu ser.
Aliás, ser fantástico,
o ser humano e suas diferenças.
Hora do remédio e bem sei,
que minha insônia vai me rondar outra vez.
E outra vez dormirei sem um abraço.
Amanhã é 29, ano bissexto, e
não posso esquecer entre tantas coisas,
de colocar um tal documento na bolsa.

Jenny Faulstich
(28/02/2008)