quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Live

Um violino que canta.
Uma poesia que grita.
Grita porque pode e precisa.

A vida espia, arrepia,
por uma tela de poucas polegadas,
com película e capa,
dessa live travada, encantada.

DoiZé, trio ou sozinho,
a arte continua
espremida nessas linhas
ora fofa, ora "Lobo",
ora "João de Barro" professor.

Gratidão pela luta, resistência, "algo maior".
Flores brotam em ventanias, enquanto tantos
fecham os olhos, coração e ouvidos,
outros inspiram os próximos dias.

Jenny Faulstich
(Resende, 11/11/2020)