sábado, 25 de abril de 2009

Padeço

Meu corpo padece
enquanto mato passo a passo
meu pouco encanto.
Não vejo minha sombra
se omito minha luz,
seria justo?
Na busca incessante pelo equilíbrio
me desfaço de tudo que já sei,
num alarme falso de felicidade.
Preciso e quero a paz da poesia,
essa alegria que me grita,
o sentimento em cada momento,
amor-vida dia após dia.

Jenny Faulstich
(25/04/2009)

Meio do caminho

Não reclame dizendo que
não páro no meio do caminho.
No meio do caminho você está,
e não está a me esperar.

Jenny Faulstich
(24/04/2009)