quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Tum tum tum

Tum tum tum...
Lembrança tão tranquila e tão boa,
de um carinho que atravessou
uma janela fechada
e iluminou toda a casa.
Visita abençoada,
energia doada...

Jenny Faulstich
(27/11/2008)

Não me importa sua resposta...

Não me importa sua resposta...
(até porque já a conheço)
porém, preciso lhe dizer, meu querido,
que você me faz muita... falta!

Jenny Faulstich
(27/11/2008)
* Para um amigo...
(Quem?! Isso já não preciso dizer...)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Acordei... (Ângulo diferente)

Acordei...
depois de muitas horas
como se fossem minutos
e um dia inteiro perdido,
sem nenhum efeito,
pois toda recordação que tenho é sonho,
nada foi feito.

"Algumas coisas me impressionam",
há quem disso saiba,
há quem nem saiba,
há quem nem lembre que eu existo...
Saudades do meu amigo...

Eu quero a noite,
mas é o dia que me solicita.
"Dormirei para não ficar acordado"
e continuarei minhas reticências pela manhã...
Não importa quem ou porquê tenha me rejeitado.

Trançado de cores arremessado,
para ver onde cada uma se emenda
nessa viagem insônica da minha mente
que me fez ver a vida,
por um ângulo diferente.

Jenny Faulstich
Citação: João Marcello Silva - "Insônia", publicado em Dez/2002, "Oitava Rima".
(24/11/2008)

sábado, 15 de novembro de 2008

Senti...

Senti sua energia
num pouco tempo de expressão
Senti sua aflição
transbordando da alma em emoção
Senti sua força
de vontade, luta, superação
Senti sua verdade
sua canção, seu chão, realidade
Senti sua ternura
agradecimento, partilha, perdão
Senti seu ritmo
amor, carinho, reciprocidade
Senti seu coração
na palma da minha mão.

Jenny Faulstich
(13/11/2008
)
* Para Marcus Vinícius (Marvin)

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Linhas de consolo

Nas linhas em que venha
a pousar seus olhos agora
trazendo conforto e consolo,
sentimentos partilhados
nessa chuva de luz que não vemos,
que se faça sentir como alento
no peito daqueles que sofrem.
Bem aventurados os que choram,
porque sentem, enobrecem,
fortalecem o laço de superação
na vida ou na morte
afagando a existência,
enfeitando o cenário,
abrindo uma janela
para a glória maior
e enfim, o aconchego.

Jenny Faulstich
(13/11/08)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Calar-me

Não posso te gostar.
Calar-me é como negar a luz
ao vazio que pede auxílio dentro de mim
para algo tornar e poder enfim,
sair da escuridão.

Jenny Faulstich
(27/10/2008)

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Desaba

Desaba criatura,
desaba, desabafa,
porque você também é humana.

Estamos todos no mesmo barco,
e nunca me foi tão fácil ser você.
Então desaba, desabafa!
E daqui pra frente
vê como vai ser.

Jenny Faulstich
(05/11/2008)

Que se foda

Que se foda
pensar, imaginar,
descrições, definições,
cotidiano:
ontem, agora...
Julgamento!
Entristecer, enfurecer
diante da euforia...
Que se foda
minha existência vazia!
Que se foda!
Aprendeu?
Eu não!

Jenny Faulstich
(05/11/2008)

Suicídio banal

Mergulho nos versos contidos que me continham.
Suicídio banal de uma alegoria bruxa, melancolia.
Soa ridículo e mortal,
afago o meu martírio e
o que faço com essa insônia?

Jenny Faulstich
(15/10/2008)

Botequim 28

Botequim para alguns, trabalho,
refúgio e descanso para outros.
"Estou sem forças para dizer que amo,
mas ainda tenho forças para escrever que amo"
O amor na ponta da caneta.
Entre gole ou outro à beira
de palavras, fatos, sentimentos,
relatos, presságios,
análises, alentos...
Poéticos elementos
de quem ama, já amou e nunca amou.

Jenny Faulstich e Edinho Miranda
Citação: Andr
é - PUB 28
(05/11/2008)