segunda-feira, 26 de maio de 2008

Coração de Pedra VII

Componho nota a nota minha história.
'A cada queda, coração de pedra...'
Insisto em querer ficar só,
mas me vem força para seguir,
me vem coragem para lutar,
me vem a voz para cantar,
e mesmo que me vejas chorar,
coração de pedra, sempre será.

Jenny Faulstich
(08/05/2008)

Guardiã

Guardiã de seus passos em pensamento,
vem até mim como o vento,
nos encontramos no tempo
e conduzimos a vida ao desejo infinito.

Jenny Faulstich
(08/05/2008)

Permita-me...

Permita-me te surpreender...
posso ser aquela estrela
que de longe tu almejas.
Não tenhas medo...
permita-me te fazer alcançar o céu...
Não ouça, não fale,
somente sinta... sinta...
e permita-me...
que eu deixe que tu me guies
pelo infinito paralelo de nossos pensamentos,
puros, reprimidos, insanos, instintivos...
Permita-me...

Jenny Faulstich
(25/05/2008)

domingo, 25 de maio de 2008

Segunda Vista

Por todo tempo que já passou,
o grito da solidão me ecoou
junto com o vento no peito e na alma
como quem busca um grande amor.

No mundo em que agora vivo,
cega, surda e confusa prossigo,
me falha a memória da razão
para preencher o vazio do meu coração.

E nesse rumo sem encanto e sem graça,
você chegou como quem marca e avassala,
levou as lágrimas que quem tentou não tirou,
em apenas uma segunda vista para o amor.

Jenny Faulstich
(27/08/2005)

Arte Infinita

Multi-idéias geniais!
Tantas formalidades
ou não oficiais.
Regadas com vinho tinto
entre outras coisas mais.

Sorrisos e lágrimas se confundem
se sim ou não interpretadas,
resultam na reciprocidade
de reflexões emocionadas.

É a voz e o silêncio
unidos nos mesmos ideiais.
Verdades e mentiras suavizadas
em artes tantas celestiais.

Tão boa companhia
(eventualmente a única)
com sua lógica e/ou dúvida...
"Quem inventou o amor?"
"Eis a questão!"

Tudo isso ilustrado
do meu jeito
do seu jeito
de qualquer forma
em qualquer hora,
a longo prazo ou sem demora.

Arte, segredo exposto da vida.
Arte infinita!

Jenny Faulstich
(18/12/2004)