terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Culpa-me

Culpa-me!
Subestima minha inteligência
Culpa-me!
Esconde seus fracassos doentios
Culpa-me!
Julga que não vou sofrer.

Faz-me ressurgir
na minha origem mais triste
sabendo que a cada queda
meu coração não resiste.

Jenny Faulstich
(29/05/2010)

Hábitos noturnos

Hábitos noturnos
triste obscuro
coração que chora
sozinho no escuro.

Jenny Faulstich
(29/05/2010)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Uma semana

Será que você está pensando em mim?
Mal sei o seu nome
e questiono o que quer de mim?
Minha alma?
Meus beijos?
Meus íntimos desejos?
Apaixonados por quanto tempo?
Uma hora, um dia, uma semana?
Tempestuosa semana!
Entre tantos afazeres, missões e apetrechos
adentrou meu território
adentrou meus medos...
Muita vida aqui dentro
e por um tempo
a solidão lá fora.

Jenny Faulstich
(16/12/2010)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

sábado, 11 de dezembro de 2010

Última dança

Doce guerreiro
Se foi sem avisar
Se foi sem me chamar para dançar
Deixou amigos-irmãos
Todos em mil lamentos
Porque se foi sem avisar
Porque se foi...

Jenny Faulstich
(06/12/2010)
* Ao doce amigo Cristiano Monteiro (Cris), falecido em 05/12/2010. Saudades infinitas.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Peças

Esse mal costume de achar
que teremos nossos amigos
ao lado para sempre,
sem contar que a vida
se encarrega de mudar
as peças de lugar.
Mesmo que longe,
que elas estejam sempre
num bom lugar!

Jenny Faulstich
(07/12/2010)

Afogada

Você me abandona
a depressão me abraça
quebro todos os espelhos
entro em festas sem graça.
Solidão chega e se espalha
você volta e quer confiança
diz saudade da rejeitada
vejo pouco atrás aquela criança
que não existe mais
morreu em lágrimas
afogada.

Jenny Faulstich
(01/12/2010)

Mudado

Eis que a saudade me ronda
tanto tempo passado
e você vem e demonstra
que muito foi mudado.
Você feliz acompanhado,
eu na minha, sozinha.

Jenny Faulstich
(11/2010)

Mais um ciclo

E hoje,
quando pensei ver novamente
trevas, angústia e injustiças
que a infelicidade alheia
tanto me fazia e perseguia,
vi que a esperança ainda vive
e que a luz sempre vem
e recomeça mais um ciclo,
mais um aprendizado,
mais uma fase,
já que,
tudo passa.

Jenny Faulstich
(13/09/2010)

Um novo fim

Um suspiro
O papel e uma caneta
Um beijo de novela
Uma lágrima
Um sonho descabido
de amar e ser amada
Um envolvimento inexistente
Uma separação de bens
Um novo fim
para o que não teve começo.

Jenny Faulstich
(2010)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010