sexta-feira, 29 de abril de 2016

Por uma vida mais leve

Gratidão, admiração, inspiração!
Minhas palavras em treinamento.
Versos tortos, poemas soltos,
sem rima, sem métrica,
apenas um sopro
de esperança e alento
por uma vida mais leve,
por um amor que venha de dentro!

Jenny Faulstich
(29/04/2016)

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Encanto que vem e vai

Encanto que vem e vai,
dura tão pouco, um adorno,
uma máscara, uma suposição,
uma vitrine egoísta,
só para exposição.

Jenny Faulstich
(05/02/2016)

Quando a onda passa

Poesia, minha única companhia,
brota, nasce, manifesta solitária e fria.
Despe-se de um beijo afoito,
um momento de embriguez...
E quando a onda passa,
a dor retorna outra vez.

Jenny Faulstich
(06/02/2016)

Pesadelo garantido

A tristeza se estende por mais de uma noite.
O choro não cessa como deveria pela manhã.
E amanhã o pesadelo está de novo garantido.
Enquanto sofro, o demônio está sorrindo.

Jenny Faulstich
(15/03/2016)

Homeopática despedida

Minando a vida
Gota a gota
Segundo a segundo
Durante dias.

Jenny Faulstich
(10/02/2016)

Sou pra quem...

Na boa?!
Sou sim interessante!
Sou pra quem gosta de arte,
pra quem gosta de tato, de sabor,
pra quem gosta de rir e sentir.
Não combino com gente sem graça,
gente de mentira, que causa dor,
porque meus limites são asas de justiça,
verdade, carinho e amor!

Jenny Faulstich
(20/03/2016)

Que sede...

Que sede! Ou fome...
de uma novidade,
uma feliz paisagem,
em que eu possa voltar
numa fase light,
curtir uma brisa da vida,
uma paz sem medos,
um carinho, um aconchego,
um vinho, um contato...
Que sede! Que fome!

Jenny Faulstich
(28/04/2016)

Praga de ano novo II

As primeiras palavras do ano foram de maldição
Não uma maldição qualquer
A maldição para um ser mais do que maldito
Para um maldito desgraçado que causa tanta dor
Uma praga de ano novo
Para um vida inteira sem amor.

Jenny Faulstich
(01/01/2016)

Larguei tudo, fugi

Larguei tudo, fugi,
vim chorar em Paraty,
vim implorar a Santa Rita
que interceda e que eu reflita
que para livrar das causas impossíveis
não tenho poder, mas posso pedir.

Jenny Faulstich
(30/12/2015)

Como se engana fácil

Como se engana fácil
o coração da gente.
Ilude, sofre tudo de novo,
parece que depende,
de um apelo, uma luz, um horizonte,
um sorriso que aponte o sol,
porque o coração não cabe em si,
busca sempre adiante seguir...

Jenny Faulstich
(20/04/2016)

Brisa do Mar

Coloco no papel
o que eu quero tirar do coração.
Preciso de novos ares,
novos poemas,
novos rumos,
novas canções...



Jenny Faulstich
(29/12/2015)

Santíssima, Trindade

A dor fica na areia!
O eterno é agora, é aqui!
O resquício que sobra
é a certeza na memória
de tudo que muda,
toda hora.

Jenny Faulstich
(27/12/2015)

Nova promessa

A felicidade proposta de outrora
mergulhou numa surpresa troca
e tudo que eu esperava ontem ou pra já
quem manda agora é Iemanjá!

Jenny Faulstich
(27/12/2015)

Lágrimas na areia

Lágrimas na areia,
tristeza no olhar,
cansaço da alma
por tanto amar,
tanto odiar,
não ser capaz de perdoar...
Mais lágrimas do que areia na praia.

Jenny Faulstich
(29/12/2015)

Te odeio por isso

Te odeio por ter feito eu chorar demais
Te odeio por não querer estar comigo
Te odeio porque estou só e triste
Te odeio porque me fez só e triste
Te odeio por ficar tão melhor sem estar comigo
Te odeio por ter feito eu te amar tanto sem ter a mesma intenção.

Jenny Faulstich
(29/12/2015)

Mais uma vez só

Mais uma vez só.
Escolheram que eu ficasse assim.
O que eu escolhi não importou.
O quanto amei não importou.

Jenny Faulstich
(26/01/2016)