sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ignorada

Odeio que me ignorem!
Odeio que me esqueçam!
Mas não deveria ser eu a odiar tamanha indiferença.
É difícil notar a própria ignorância
E cômodo buscar as supostas necessidades.

Jenny Faulstich
(17/02/2012)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Café e saudade

Se não der certo, tudo bem, eu tentei.
Escrever uma carta sem rascunho para a fera que há em mim.
E essa fera pára para ser e sentir só saudade.
Um convite, um café, uma história.
Um refúgio na arte, um disfarce.
Sorrir, chorar, notar os cabelos brancos é uma necessidade.
Se anestesiar para fugir da crueldade.
Um momento de magia.
E é apenas poesia.
Uma inspiração, uma reação, uma resposta.
Questionamentos que tanto batem à minha porta.
E eu nunca sei se devo abrir.
Encarar a verdade, poder não ser a verdade que quero pra mim.
Mas tudo bem, eu tentei.

Jenny Faulstich
(15/02/2012)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Boa noite!

Hoje meu consolo foi achar
que em meio a relâmpagos e trovões,
a Lua apareceu só para me dizer "boa noite"!
O céu se desfez e nessa cansativa noite, não choveu!

Jenny Faulstich
(09/02/2012)