sábado, 29 de dezembro de 2012

Canção de ninar

Mais uma noite em que gostaria de fazer uma canção,
uma canção para te ninar e te fazer sonhar.
De repente te percebo já sonhando,
e nada faço, fico apenas olhando,
imaginando o que se passa,
o que passa, o que fica, o que te faz graça,
o que te importa, o que te agrada.
E canto baixinho enquanto dormes,
uma pequena oração que só os anjos acolhem.

Jenny Faulstich
(29/12/2012)

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Antialérgicos

Como definir a vida se ela é minha
e eu tomo antialérgicos para dormir?
Lembro meu susto com o exame na última hora
e tenho um café da manhã para ir.
Compareço em meus dias
como coadjuvante de filme estrangeiro e passo mal.
Imagino a bela da foto
como sendo meu retrato anormal.
E falando em retrato,
um animal me perturba o dia inteiro num sexo virtual.
Mas a vida é minha
e eu pinto sereia azul, papai noel
e vaca malhada com os chifres que eu quiser!
Agir não é o problema,
o problema é entender,
porque o que parece ser minha,
pode não ser.
Eu quero colocar tais cores,
ahhh, o molde, o chapéu e os presentes!
Fudeu! Celular tocando, tempo passando
e alguma coisa se perdeu.
Alguma coisa cresceu, mudou,
desapegou e recomeçou!

Jenny Faulstich
(21/12/2012)

domingo, 23 de dezembro de 2012

Hoje eu tomaria um sorvete

Hoje eu tomaria um sorvete
de leite, de chocolate.
Hoje eu tomaria uma dor
de fome, de amor.
E quando não mais tiver remédio,
seja como for, mais vida, mais sabor,
menos tempo perdido e mais cor!

Jenny Faulstich
(23/12/2012)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Inbox

Eu retorno meu dia por completo e choro,
magoada e incompreendida
abro os olhos assustada e permaneço
seca, confusa, decepcionada e sem graça,
sem perceber, atropelada sem saber por quê
e se não bastasse a desgraça
sangro um sentimento que desconheço
e não mais adormeço remoendo a dor.

Jenny Faulstich
(13/12/2012)

Não me trate assim

Não me trate assim,
não sou a dona da verdade que te incomoda.
Eu sou isso aqui!
E a minha essência está aqui, exposta,
toda minha fragilidade e sensibilidade,
porque eu também sinto dor,
eu choro,
eu perco o prumo,
me desestruturo
e daí eu reflito
com todo o carinho do mundo,
descartando tudo o que não interessa
nesse turbilhão inteiro de fatos e pensamentos
e o que me sobra, sou só eu!

Jenny Faulstich
(13/12/2012)

Lentes escuras

Me conforto por trás das lentes escuras,
como se me escondessem!
Ouço a quase íntima voz do Renato
e o vento bate e invade a minha mente
e mudam todos os meus planos, bruscamente.

Jenny Faulstich
(07/11/2012)

Conhecimento de causa

São 5 horas da manhã
e coloco uma música tranquila
para suplicar um sonho e um pouco de sono.
Preciso dormir, e eu não tenho esse maldito carinho.
O dia começa sem mim enquanto eu ganho a noite
e quem ganha o meu afeto?
Dedico toda a minha atenção
a um aparelho com som
enquanto imagino os versos de um sarau
e percebo um frio repentino
que me faz sentir mais só.
Sempre esqueço alguma coisa
e um conjunto de facas afiadas.
Uma esperança tenta cair sobre mim e eu recuo,
é nessa hora que o sono chega,
eu adormeço e sonho
já na hora de levantar e voltar para a batalha
de ilusões destemidas e bem acordadas.

Jenny Faulstich
(04/12/2012)

Janelinhas

Um arrepio está na minha pele
e no meu estômago,
está nas janelinhas apertadas
na beira da estrada,
está no aeroporto
e nos carros alegóricos
abandonados pela cidade,
está na minha ressaca
e nas boas risadas,
está também num possível amor
que está longe ou perto
e eu sem sucesso tento distinguir.
São tantas janelinhas,
tantos arrepios,
que não sei mais se sinto frio.

Jenny Faulstich
(16/11/2012)

A derrota de Samael

Entre verdades e mentiras
o que realmente fica?
O que prevalece e o que importa
desses delírios de gente torta,
que ama e busca a discórdia
para superar a própria derrota?
Maldita língua e coração infeliz,
o nome disso é fofoca!

Jenny Faulstich
(13/12/2012)

domingo, 2 de dezembro de 2012

Carinho felino

Seja lá o que você esperar,
será diferente!
Um carinho como se acolhesse a um filho,
um afago na pele e na alma.
Se ajeita e acomoda no colo
para quando soltar,
voltar, como quem não quer nada,
mas quer tudo,
de um jeito tão meigo, tão lindo,
um carinho felino.

Jenny Faulstich
(02/12/2012)

sábado, 24 de novembro de 2012

Quando a poesia fica triste

Quando a poesia fica triste
é uma dor que percorre,
uma lágrima que grita,
uma luz que dorme
e um sonho ruim que acorda.
É um amor abortado precoce,
uma injúria que fere,
um sorriso desforme,
é a lembrança que brota
do que gostaria apenas de esquecer.
E essa lembrança vem tão mais forte,
quem dera que sequer existisse,
mas já é tarde
e a poesia fica triste.

Jenny Faulstich
(23/11/2012)

Dias a menos

Seria trágico se não fosse cômico
o juízo que um dia fizeram de mim.
Sou rancorosa feito uma fruta madura,
despenco e morro para um dia mais feliz.
Como posso não demonstrar sentimento,
se até Clarice já disse como se emoldurar.
Longe de mim a perfeição, prefiro ser justa.
Egoísmo maldito esse que me vigia,
se me deixa triste um dia que seja,
é menos um dia da minha vida
em que eu poderia estar feliz.
E que se dane, seja como for,
por alguns momentos desejo que algumas pessoas sumam,
não ligo para o que elas pensam e dizem,
me importo só com o que realmente eu sou!
Ah! E um grande viva para o "sono dos boêmios livres de culpas"!

Jenny Faulstich
(23/11/2012)

Síndrome de Amante

Esqueça!
Se você quiser que eu lhe comprometa.
Desista!
Se você quiser que eu lhe encha de problema.
Eu não sou assim.
Eu vou somente lhe amar
do meu jeito, em qualquer lugar,
sem ter você perto de mim
e por isso, ser feliz.

Jenny Faulstich
(23/11/2012)

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Desespero devaneio

Desespero,
um aperto no peito
olhar em volta e perguntar o que eu tenho,
quem eu sou e quem está comigo.
Tudo tem o seu tempo,
e o meu, perco com incertezas.
Tanto luto e reluto e nada me faz entender certas coisas
tão toscas, tão bobas, tão minhas, tão eu!
O choro de uma noite inteira
é recolhido pela nova manhã
e que esta me faça mais serena
sem tentar explicar,
sem necessitar entender.
Que eu consiga ser para você,
a coragem que pretendia ter
ao começar a me conhecer.

Jenny Faulstich
(07/11/2012)

Desestrutura

Pensar depender de alguém me apavora!
Depender do amor de alguém então,
me sacode, me desestrutura,
quando deveria apenas me fazer sentir mais segura.
Vai entender, eu e minha paranóia não tão absurda.

Jenny Faulstich
(07/12/2012)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Bom?

Ilusão às vezes é bom,
não parar para olhar o espelho é bom,
não parar para realmente olhar o espelho é muito bom!
Fugir do padrão com perfeição é um dom,
esquecer que existe padrão é um dom,
esquecer que existe padrão e não ter um espelho é muito, muito, bom!

Jenny Faulstich
(07/11/2012)

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Provocativa

Hoje eu quero a minha poesia mais provocativa,
a mais tempestuosa, a mais inconstante,
a mais anti romântica e repleta de paixão,
capaz de sacudir um coração,
o meu coração!
Que eu abandone fictícios conceitos
e ganhe novos, platônicos,
talvez até mais imaturos,
mais puros, menos desconfiados,
menos analíticos e mais depravados.
Mas que não se atrevam a sequer tentar
tirar as minhas asas, minha suposta liberdade,
e ainda assim, quero a minha poesia mais provocativa,
porque eu sou provocativa,
bato no peito e digo, eu sinto, eu vivo, eu sou,
a própria poesia.

Jenny Faulstich
(30/10/2012)

sábado, 13 de outubro de 2012

Esfinge

Eu sou o que aprendi nesses 32 anos,
tão simples e tão complicada
que dificilmente alguém poderia me decifrar.
Não tenho tesouros a guardar,
nem rancores, nem segredos, nem dinheiro.
Tenho, felizmente, uma vida cheia de aprendizados,
um leão por dia e um sol que me ilumina.
Tomar conhecimento é diferente de colocar em prática.
Entre a prática e a teoria eu prefiro os dois,
e tentar ser hoje melhor do que fui ontem.

Jenny Faulstich
(13/10/2012)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Off


Uma melodia me acalma,
me faz pensar devagar
me faz parar de pensar
ameniza a dor da solidão
e abre a janela da minha maior paixão: livre!
Uma dádiva divina,
um sopro, um carinho no ego
que me inspira, me realiza,
toca o meu coração,
me eleva, me restaura, me salva...

Jenny Faulstich
(21/09/2012)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Joelhos

Feliz com tudo que vem a mim,
todas as conquistas até aqui
e minhas mais novas paranóias.
Se vejo o passado passar por mim,
eu sorrio e aceno,
e sempre que me sinto assim,
meus joelhos parecem mais fortes,
a vontade de continuar aflora soberana,
certa de que tudo passa,
e de que nada acontece por acaso.

Jenny Faulstich
(17/09/2012)

Nítida

Minha poesia anda tão nítida
e os dias tão bonitos
que até o azul do céu
me faz sentir não tão incompleta.

Jenny Faulstich
(10/08/2012)

Profetisa

Uma profetisa já dizia
que entre o céu e o inferno
há apenas uma intenção
e nenhuma diferença.

Jenny Faulstich
(16/09/2012)

Vômito

Hoje eu vou vomitar,
vou colocar para fora
tudo e todos que me fazem mal
para retomar a minha paz,
minha conturbada liberdade,
tão louca, tão impedida,
incompreendida e desejada.

Jenny Faulstich
(16/09/2012)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Guerra na selva

Onde estaria você agora
além dos poemas que já escrevi?
Já pensou em mim em algum momento?
Eu nem lhe conheço ainda,
espero você por uma eternidade.
Me consolo nos versos
e sempre que posso num corpo quente
entre os lençóis da minha cama,
lugar em que sufoco o meu choro
e mato a minha fome,
porque a fera não se apega
e o rugido ecoa no vazio.
Cada dia é apenas mais um,
de brigas, vitórias e incógnitas,
de beijos confusos, violentos,
sentimentos que podem não vir a acontecer.
Meu medo é a maior de todas as armas.
Despir é um sacrifício!
Uma tela em branco desafia minha alma
e a espera vai matando a minha calma.
Não me jogue pedras,
o coração já é a própria rocha
e o conflito, ahhh esse é infinito!

Jenny Faulstich
(29/08/2012)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Mal passado

A Lua faz sombras no meu quintal
enquanto eu perco versos num temporal.
Meu filé mal (virou) passado,
carne de segunda no início da quarta-feira.
E se não fosse essa ausência,
só e sóbria na beirada do terraço,
juro que eu pararia de chorar e rir
no meio do filme em que já conheço a história.

Jenny Faulstich
(04/07/2012)

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Expectativa

Eu queria uma canção
para demonstrar minha ansiedade
e minhas imediatas expectativas,
mas não acho canção, não acho palavras
não acho nada que caiba em meu coração
que se encaixe com o que eu sinto agora
um fim e um começo...
um recomeço até o fim...
e sabe lá o que me espera lá fora,
sabe lá o que vem agora!

Jenny Faulstich
(18/06/2012)

terça-feira, 12 de junho de 2012

Ternura inútil

Hoje tive que relembrar Quintana,
porque não adianta,
por mais que se use a cabeça,
em algum momento o coração pena...

Jenny Faulstich
(12/06/2012)


"Oh! o silêncio das salas de espera 
Onde esses pobres guarda-chuvas lentamente escorrem… 
O silêncio das salas de espera 
E aquela última estrela…

Aquela última estrela 
Que bale, bale, bale, 
Perdida na enchente da luz… 
Aquela última estrela

E, na parede, esses quadrados lívidos, 
De onde fugiram os retratos… 
De onde fugiram todos os retratos…

E esta minha ternura, 
Meu Deus, 
Oh! toda esta minha ternura inútil, desaproveitada!…"

Mario Quintana - Canção dos Romances Perdidos

Esmola demais...

Nunca uma ilusão minha durou tão pouco!
Ganhou meu coração e ganhei mais um tormento.
A paixão foi pouca, mas a ressaca permanecerá por mais um tempo.
Que droga foi você? Que me entorpeceu sem nenhum toque,
nenhum contato, nenhum histórico!
Fantasia instantânea, uma promessa sem extorno.
Em algum momento já dizia um sábio com seus devidos motivos:
"Esmola demais, o Santo desconfia".
Agora mais um processo de esquecimento,
confundindo ainda mais a alma da louca varrida.

Jenny Faulstich
(12/06/2012)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Saudade, desencontro e praticidade

Sinto saudade da arte.
Tenho produzido tão pouco
e o cansaço é imenso.
Não há tempo para os meus rascunhos
e os perco por toda parte!
É tanta saudade e tempo tão desencontrado
que lamento meus passos
e as lágrimas tendem a secar mais rápido.
Me apaixono por quem não existe
porque é mais prático.
E só publico esse poema
como consolo ao meu espaço.

Jenny Faulstich
(11/06/2012)

domingo, 3 de junho de 2012

Síndrome de Sansão

Estou perdendo o jeito para a felicidade,
meus piores defeitos sendo despertados,
ninguém me ouve ou me vê,
nem eu mesma me reconheço.
E o meu orgulho?!
Se tornou lenda,
com tanto cabelo pelo chão.

Jenny Faulstich
(02/06/2012)

terça-feira, 22 de maio de 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Novidade

E quando penso que estou fazendo a coisa certa
a maré muda, muda quem sussura,
a tristeza volta, a dúvida inunda
o tempo pára, a história muda de figura!

Jenny Faulstich
(20/04/2012)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Devagar e sempre

Triste surpresa que não deveria haver
O esperto nem tão esperto assim
Deveria ter vergonha de ser
Mas devagar e sempre a gente aprende
Que ninguém nos conhece como acham conhecer.

Jenny Faulstich
(16/04/2012)

Pena

Fadada ao esquecimento!
Fadada a viver sozinha de noite e de dia
porque justiça é uma lenda, uma crença,
uma sentença de cansaço, infortúnio,
uma tristeza que sussura no ouvido
dizendo que a minh'alma é de quem a inventa.

Jenny Faulstich
(11/02/2012)

Dia mal dormido

No decorrer da chuva
o sol bate na janela
e ilumina toda a casa.
Trêmula, jogo fora energia e pensamentos
tudo tão à flor da pele
e lá vem a forte sensação da despedida
enquanto quero tudo outra vez.
Avisto a estrada
e pela janela vejo minha vida passar,
meio confusa ainda tento entender
a lógica dos fatos, inutilmente.
Um surto talvez,
uma falsa esperança,
um dia mal dormido ruminando o cansaço,
esperando só a chuva passar.

Jenny Faulstich
(08/03/2012)

sexta-feira, 2 de março de 2012

Aviso Prévio II

Dê licença pra minha revolta
pra minha mágoa desforme.
Não há ninguém que a torne mais amena
ou aceitável, talvez temporária
numa lápide indigente.

Jenny Faulstich
(01/03/2012)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ignorada

Odeio que me ignorem!
Odeio que me esqueçam!
Mas não deveria ser eu a odiar tamanha indiferença.
É difícil notar a própria ignorância
E cômodo buscar as supostas necessidades.

Jenny Faulstich
(17/02/2012)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Café e saudade

Se não der certo, tudo bem, eu tentei.
Escrever uma carta sem rascunho para a fera que há em mim.
E essa fera pára para ser e sentir só saudade.
Um convite, um café, uma história.
Um refúgio na arte, um disfarce.
Sorrir, chorar, notar os cabelos brancos é uma necessidade.
Se anestesiar para fugir da crueldade.
Um momento de magia.
E é apenas poesia.
Uma inspiração, uma reação, uma resposta.
Questionamentos que tanto batem à minha porta.
E eu nunca sei se devo abrir.
Encarar a verdade, poder não ser a verdade que quero pra mim.
Mas tudo bem, eu tentei.

Jenny Faulstich
(15/02/2012)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Boa noite!

Hoje meu consolo foi achar
que em meio a relâmpagos e trovões,
a Lua apareceu só para me dizer "boa noite"!
O céu se desfez e nessa cansativa noite, não choveu!

Jenny Faulstich
(09/02/2012)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Desamor

Uma palavra esquecida
outra mal entendida
e um medo violento
não se mantém mais em segredo.
Uma dedicação inútil
esperança interrompida
malícia de menina
antecipam uma despedida.

Jenny Faulstich
(26/01/2012)

Inalcançável

Meu pensamento atravessa cidades
e lhe traz tão perto
que quase posso lhe tocar.
Hoje o céu está tão lindo
e você tão perto
que quase posso lhe abraçar.

Pensar em você é como respirar
mas você respira outro pensamento
e este sim, leva-lhe para tão longe
onde não posso alcançar.

Não posso tocar seu coração,
seu ar, sua canção,
longe de mim seus pensamentos
dentro de mim, ingratos lamentos.

Jenny Faulstich
(26/01/2012)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Visconde de Mauá

Hoje eu queria compor uma canção
uma canção de paz, felicidade
com toda simplicidade da terra
e a força de um coração,
a força de um sorriso...
Isso!! Uma canção de sorrisos,
abraços, flores, amigos e suspiros...
E a canção iria se chamar:
A alegria de Visconde de Mauá!

Jenny Faulstich
(17/01/2012)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Pós chuva da meia noite

Quando se perde o sentido
dispersa e chora
não há limites para a tristeza
respira e entenda
que o mundo dá voltas
relaxe e espere
não há limites para esperança
levante e avance
e tudo mais revigora.

Jenny Faulstich
(13/01/2012)

Color teardrop II




Jenny Faulstich
(27/09/2009)

Inexistência

Enquanto todos dormem, eu inexisto.
Entre os sonhos eu me reservo
a triste realidade de planos infundados
e "adormeço digerindo a dor"
de laços desamarrados
e tropeços pelo caminho.

Jenny Faulstich
(11/01/2012)

Morta-Viva (2008)

Velhas traças

Há demônios na minha cajuada!
Sentimentos cultivados in vitro
e polêmicas amordaçadas!
Não tente entender!
Nem todo julgamento é justo
e a generalização é burra.
A loucura tarda mas não falha,
e numa cegueira muda,
lá estou eu novamente
com as velhas traças...

Jenny Faulstich
(13/01/2012)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Praga de ano novo

Vou olhar sempre no fundo dos seus olhos
ao conversarmos sobre qualquer assunto.
Vou questionar, argumentar,
discordar, concordar, aprender,
vou entender e surpreender você.
Não farei diferença
enquanto estiver ao seu lado,
mas quando eu não estiver,
você vai sentir a minha falta.
Mesmo fugindo aos meus olhos,
mesmo não me entendendo,
mesmo me surpreendendo,
argumentando, aprendendo,
concordando ou discordando,
você vai se questionar
por quê eu talvez tenha mudado.
Em nada eu terei mudado,
mas quem sabe você, sem querer,
tenha me abandonado...

Jenny Faulstich
(02/01/2012)

Antes que acabe o mundo

Que 2012 seja interessante
Que em 2012 eu seja interessante
Antes que acabe o mundo
e não acabe essa solidão constante.

Jenny Faulstich
(02/01/2012)