quinta-feira, 31 de julho de 2008

Nenhum engano

Meus lábios pálidos
revela meu pranto,
meus sentimentos cálidos
que agora?! Nem tanto...

Em vias então derramo
minhas dúvidas e incertezas,
às vezes alegrias, e sempre tristezas
em tantos fatos sem nenhum engano.

Jenny Faulstich
(03/03/2006)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Febre

Sol, aqueça minh'alma
para que eu possa irradiar luz.
Que essa febre se corrompa
no delirar de meus pensamentos
e que esses retornem ao lugar
antes que se desprendam para sempre
nas palavras emitidas,
pois estas sim,
não têm volta.

Jenny Faulstich
(21/07/2008)

Pedaço

Um caco de vidro nocivo
que espatifou para longe
quando chegou ao chão.

Jenny Faulstich
(21/07/2008)

Miséria

Não tenho fome,
não tenho vontade,
não tenho nada.
Estou inerte perante uma vida sem sonhos,
uma falsa fortaleza repassada aos corações
que nela buscam algo a se aproveitar,
seja proteção, motivo, intenção...
Não há quem arranque
de mim essa verdade.
Não tenho fome,
não tenho controle,
só tenho lágrimas,
estas que fogem sem que vejam
pois não há vigilância.
Que se fodam então, todos,
porque vêm a mim quando querem
não quando mais preciso.
Não imploro miséria,
pois miséria, já há o bastante em mim.

Jenny Faulstich
(21/07/2008)

Doce refúgio

Meu doce refúgio,
calmante, harmonizador.
Amargo, ao leite, com licor,
do jeito que for,
mais chocolate do que amor.

Jenny Faulstich
(10/07/2008)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Minha verdade

Minha verdade,
meu coração,
meu início e meu fim
dentro e fora de mim,
meu céu de sonhos e estrelas
que vigiam minha noite e minha alma,
tocam meu templo e o tempo,
me guiam à frente
dos medos, decepções,
dúvidas e recordações.
Bem vindo ao meu mundo
de sorrisos e lágrimas
tanto ocultos
quanto os que não contenho,
transformações,
viagens, estadas e
adeus, por enquanto.
Porque assim sou,
unicamente amor,
para que por fim,
ganhando ou perdendo,
ser simplesmente,
assim...

Jenny Faulstich
(16/07/2008)

Reflexo

Aquele!
Semelhante ao do espelho.
O mesmo, porém diferente.

Jenny Faulstich
(16/07/2008)

Tristeza absoluta

Sempre lhe estendo a mão,
sempre lhe dou atenção,
sempre em vão...

Um absurdo,
o fim do mundo,
desconsideração...

Você me causa
tristeza absoluta...

O mundo é incerto,
a vida é incerta
por linhas certas,
num mar de ilusões...

Ignore meus erros,
considere os acertos,
aprenda comigo,
viver de provações...

Mas você me causa
tristeza absoluta...

Tudo que espero,
tudo que mais quero,
tocar seu coração,
despertar suas emoções...

Amar é a conquista,
um sonho de artista,
não subestime nunca
o que diz nossas canções...

Mas você me causa...
você me causa
tristeza absoluta...

F. Leal
(26/07/2005)