terça-feira, 12 de junho de 2012

Ternura inútil

Hoje tive que relembrar Quintana,
porque não adianta,
por mais que se use a cabeça,
em algum momento o coração pena...

Jenny Faulstich
(12/06/2012)


"Oh! o silêncio das salas de espera 
Onde esses pobres guarda-chuvas lentamente escorrem… 
O silêncio das salas de espera 
E aquela última estrela…

Aquela última estrela 
Que bale, bale, bale, 
Perdida na enchente da luz… 
Aquela última estrela

E, na parede, esses quadrados lívidos, 
De onde fugiram os retratos… 
De onde fugiram todos os retratos…

E esta minha ternura, 
Meu Deus, 
Oh! toda esta minha ternura inútil, desaproveitada!…"

Mario Quintana - Canção dos Romances Perdidos

Nenhum comentário:

Postar um comentário