Um violino que canta.
Uma poesia que grita.
Grita porque pode e precisa.
A vida espia, arrepia,
por uma tela de poucas polegadas,
com película e capa,
dessa live travada, encantada.
DoiZé, trio ou sozinho,
a arte continua
espremida nessas linhas
ora fofa, ora "Lobo",
ora "João de Barro" professor.
Gratidão pela luta, resistência, "algo maior".
Flores brotam em ventanias, enquanto tantos
fecham os olhos, coração e ouvidos,
outros inspiram os próximos dias.
Jenny Faulstich
(Resende, 11/11/2020)
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