
O que és tu,
criatura morna de vento,
que destrói mero pensamento,
torna-te bondade em desalento.
Tens num beijo um sonho distante,
ata-te num tão banal mistério
de um olhar tão longe
quanto um deserto escaldante.
Sorriso externo tão terno
que até mesmo o Sol retribui.
Encanto de bruxa que triste danças,
escondes no beco antes que avistada,
desapareces na presença indiferente
e antes que te avances num tormento,
adormeces uma princesa encanto desalento.
Jenny Faulstich
(28/02/2009)