quarta-feira, 25 de março de 2009

Desperdício

Não suporto mais!
Não adianta insistir,
no que é irreal,
no que não há!
No que é tão sólido
quanto o ar que eu respiro,
tão virtual e concreto
quanto esses versos.
Tão triste, tão só,
tão intimamente meu,
tão meu, tão 'eu'...
E ninguém vê,
mas todos sentem,
imaginam e mentem.

Jenny Faulstich
(24/03/2009)

Um comentário:

  1. Ninguém vê, mas todos sentem... É tão íntimo, tão subjetivo e tão intersubjetivo.
    Essa coisa assim, tua e ao msemo tempo o todo de tudo.

    Tão bonito.

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