Vou lhe falar,
está doendo,
doendo bastante.
Um desejo de paz depois
da raiva de outro instante
parece tão abominável.
Permita-me ao menos, desabar.
Não posso voltar atrás,
só me cabe a decisão
de declarar uma guerra ou não
e lhe ter como um aliado
ou como um amigo decepcionado
e então a paz não mais me interessa.
Levanto uma bandeira branca
para uma paz perversa
e sigo a vida covardemente.
Jenny Faulstich
(30/03/2011)
Seus três últimos versos valem o poema inteiro...
ResponderExcluirAinda prevalece minha mania de querer explicar demais... rs
ResponderExcluirSaudações infinitas meu amigo!