segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Prece de um coração infeliz

Noite fria, inverno de minh'alma,
se acalme.
Não escute o ser repugnante
que grita e humilha,
se recuse.
Lágrimas que se fazem chuva,
temporal de lamentos ensurdecedores,
que cesse.
A última esperança jaz num conflito
de amores já cantados,
que descanse.
Tão sofrido este pobre coração enganado,
desesperado, entristecido e arrependido,
que se perdoe.

Jenny Faulstich
(17/06/2015)

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