quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Longe dos meus braços

Não durmo
para não sonhar
com um amor para esquecer.

Longe dos meus braços
o amor está,
nada posso fazer.

Guardo um cálice divino
e recolho-me em vômitos e escarros
até o amanhecer.

E em meus braços,
somente dores, tristezas,
horrores a florescer.

Jenny Faulstich
(07/01/2009)

Um comentário:

  1. Durma!
    Mesmo que em meio aos devaneios
    de palavras, sussuros, pensamentos.
    Continue sua poesia
    no decorrer do dia.
    Cale seus tormentos da noite
    e não espere a vida compreendida,
    este mar de valores
    onde se banham os amores.
    Acompanhe os sonhos com melodia,
    eles estão externados no olhar perdido,
    desanimado, ríspido, desleixado.
    Descanse o coração,
    deixe-o tocar uma esperança,
    não o mantenha acordado
    para sofrer em vão,
    ou acostume-se com a solidão.

    Franca Leal

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