Não durmo
para não sonhar
com um amor para esquecer.
Longe dos meus braços
o amor está,
nada posso fazer.
Guardo um cálice divino
e recolho-me em vômitos e escarros
até o amanhecer.
E em meus braços,
somente dores, tristezas,
horrores a florescer.
Jenny Faulstich
(07/01/2009)
Durma!
ResponderExcluirMesmo que em meio aos devaneios
de palavras, sussuros, pensamentos.
Continue sua poesia
no decorrer do dia.
Cale seus tormentos da noite
e não espere a vida compreendida,
este mar de valores
onde se banham os amores.
Acompanhe os sonhos com melodia,
eles estão externados no olhar perdido,
desanimado, ríspido, desleixado.
Descanse o coração,
deixe-o tocar uma esperança,
não o mantenha acordado
para sofrer em vão,
ou acostume-se com a solidão.
Franca Leal