Aos poucos as mensagens deixam de chegar
A memória retoma a história
De que ninguém vai me amar
Talvez porque eu dance esquisito
E porque eu manco, dependo e aparento
Não calce sozinha meu sapato
Não me calo, ou sumo, desapareço
Crio expectativa num alento
Me compadeço no combo conexão e apreço
Volto a chorar sozinha, sem adereço
Ritmada, desmotivada, sempre rejeitada.
Jenny Faulstich
(Resende, 07/02/2023)
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