Eu quero? Não! Eu preciso.
Desculpas pra mim mesma,
E também me perdoar,
Por buscar reciprocidade onde não há
Por insistir onde não há mesmo afeto
Por não me deixar levar pelo acaso
Por me dar a importância que eu não tenho
E chorar noites inteiras no travesseiro.
Não consigo ignorar a tempestade em meu peito
Ela dói de verdade, não tem jeito.
Eu sinto com a mesma intensidade que existo
E tudo que anoto são versos só meus,
Cada um interpreta com a carga que também traz.
Minha jaula tem um fera ferida em combate interno...
Eu quero, eu preciso me desculpar
Pela humanidade e instinto selvagem no mesmo lugar,
Por julgar com a minha vivência onde não pude ficar,
Por entender que meu mundo não tem significado
Senão a mim mesma e deixa estar.
Jenny Faulstich
(Resende, 15/04/2023)
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